sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Será que vale apena fazer uma amarração para viver uma vida amorosa bonita? Leia o texto a baixo pense e reflita.



Conta uma lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, um jovem guerreiro, e Nuvem Azul, a filha do cacique, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo...

- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...

Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.

E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...
- E agora o que faremos? - perguntou o jovem

- Agora,disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram as aves...
A águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

E o velho disse:
- Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho.
Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure... voem juntos... mas jamais amarrados.

Exu, o guardião dos caminhos



Como falamos no post anterior, Exu é o guardião dos caminhos, soldado dos pretos velhos e caboclos e vem sempre na frente, sem mandar recado.

Infelizmente Exu é incompreendido, não faz mal a ninguém, mas atende aos pedidos. Mal é quem o contrata para fins negativos.

Correntes antigas formaram hierarquia para os Exus, relacionados como sete chefes de Legiões, que comandam e coordenam outros Exus (Falanges). São sete os Exus guardiões:

- Sr. Sete Encruzilhadas

- Sr. Marabô

- Sr. Tranca Ruas

- Sr. Tiriri

- Sr. Gira Mundo

- Sr. Veludo

- Sra. Pomba Gira ou Bombo Gira



Cada um desses sete amigos, trabalha em sete linhas da Umbanda, lutando contra o mal e ajudando as pessoas.

Em seus trabalhos, o Exu corta demanda, desfaz trabalhos e feitiços feitos por espíritos do mal. Eles ajudam nos descarregos, retirando os encostos e espíritos obsessores e os encaminhando para a luz ou para que possam cumprir suas penas em outros locais do astral inferior.

O dia do Exu é segunda feira, as cores são preto e vermelho, eles gostam de charutos, cigarros, bebidas como a cachaça; para Pomba Gira, rosas, champanhe e adereços.

Assim é o Exu, as vezes temido, as vezes amado, mas sempre alegre, honesto e combatente da maldade do mundo.



Salve!


Afinal, quem são os Exus?




Exus são um dos grandes pontos de conflito na Umbanda de acordo com outras religiões, basicamente pela falta de informação e preconceito.

É necessário entender que, no sincretismo afro-católico, os Orixás foram associados aos santos católicos, inclusive Exu, que é representado por Santo Antônio.

Mas porque este Orixá, irmão de Ogum, animado, alegre, extrovertido, sincero e amigo, foi comparado ao Diabo, das profundezas? Para conhecer esta história, temos que voltar 6.000 anos.

Na Mesopotâmia, os males da vida e as catástrofes naturais eram atribuídas aos demônios, fato este que vale até os dias atuais.

Os demônios do mal (conhecidos como Utukku) tinham formato meio humano e meio animal. Com sede de sangue, eles frequentavam cemitérios e encruzas, principalmente à noite.

Nem todos os demônios eram maus, esses eram evocados para combater os maus. Demônios benignos eram considerados gênios guardiões (ao todo sete), que guardavam as porteiras, templos, cemitérios, casas e palácios.

Os negros africanos em suas senzalas, com suas danças, incorporavam alguns Exus. Com seu jeito maroto e extrovertido, assustavam os brancos, que se afastavam e diziam que estavam possuídos pelo demônio.

Como Exu não é bobo, assumiu esse estereótipo colocado pelo branco.

As cores de Exu também colaboraram para reafirmar esse medo. (preto/vermelho).

Assim, foi criada uma associação indevida entre Demônios e os Exus Africanos. Exu não é mal, isso é ignorância. Exu combate o mal, ele devolve o que mandam de ruim, é justo e observa critérios de igualdade e justiça em suas decisões e seus trabalhos. Ele não é e nunca foi o Demônio.



Espero ter ajudado com mais esta informação.

Historia da Umbanda



No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que preparava-se para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.

Esses "ataques" do rapaz, eram caracterizados por posturas de um velho, falando coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da natureza.

Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele havia conhecido. Acreditava mais, era que o menino estava endemoniado.

Alguém da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa.

Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade, e contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa. Essa atitude causou um enorme tumulto entre os presentes. Restabelecidos os trabalhos, manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios.

O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.

Após esse incidente, novamente uma força estranha tomou o jovem Zélio e através dele falou: _"Porque repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Será por causa de suas origens sociais e da cor ?"

Seguiu-se um diálogo acalorado, e os responsáveis pela sessão procuravam doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma argumentação segura.

Um médium vidente perguntou: _"Por quê o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram, quando encarnados, são claramente atrasados? Por quê fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome irmão?

_"Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados."

_"O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo brasileiro."

Anunciou também o tipo de missão que trazia do Astral:

_"Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.”

O vidente retrucou: _"Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto" ? perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse:

_"Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".

Para finalizar o caboclo completou:

_"Deus, em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Porque não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?"

No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, número 30, ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.

Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.

A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de Jesus.

O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das 20:00 às 22:00 h; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.

A Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto.

Ditadas as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a parte prática dos trabalhos.

O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.

Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:

"_ Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá."

Após insistência dos presentes fala:

"_Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nego."

Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:

"_Minha caximba. Nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda mureque busca."

Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio".

No dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto. Enfermos, cegos etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.

A partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de baixa magia.

Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As agremiações ganharam os seguintes nomes: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge; e Tenda Espírita São Gerônimo. Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das mencionadas.

Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu, Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão. Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.
Ministros, industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "_Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo.

A respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se poder registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium.

O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou qualquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.

Após 55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e de todos os que o procuravam.

Em 1971, a senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz, Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução desta entidade de muita luz. Ei-la:

"A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo. O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa. Umbanda é humildade, amor e caridade – esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. Meus irmãos: sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. Meus irmãos: meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa. Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade. Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares. Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em vossa matéria. Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas".

27 de Setembro dia de Cosme e Damião



Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma como morreram. Seu culto já estava estabilizado no Mediterrâneo no século V. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.
Alguns relatos atestam que eram originários da Arábia, mas de pais cristãos. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Surgiram várias versões, mas nenhuma comprovada com fundamento histórico. Em uma das fontes, explica-se que eram dois irmãos, bons e caridosos que realizavam milagres. Alguns relatos afirmam que foram amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e inimigos dos deuses romanos. Em outra versão, na primeira tentativa de morte, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.
Depois de mortos, apareceram materializados ajudando crianças que sofriam violências. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a tranqüilidade da aceitação do seu martírio. A partir do século V os milagres de cura atribuídos aos gêmeos fizeram com que passassem a ser considerados médicos, pois, quando em vida, exerciam a medicina na Síria, em Egéia e Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.
Sempre confiantes em Deus, oravam e obtinham curas fantásticas. Também foram chamados de "santos pobres". Muitos esforços foram feitos para demonstrar que Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a versão cristã dos filhos gêmeos pagãos de Zeus. Isto não é verdade, embora haja evidências de que a superstição popular muitas vezes fez supor haver em seu culto uma adaptação do costume pagão.
No Brasil, em 1530, a igreja de Igarassu, em Pernambuco, consagrou Cosme e Damião como padroeiros. No dia 27 de setembro, quando é realizada a festa aos santos gêmeos, as igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitados com bandeirolas e alegres desenhos.
No candomblé, são associados aos "ibejis", gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa " o enfeitado" e Damião, "o popular".
Padroados: Farmacêuticos; Faculdades de Medicina; Barbeiros e Cabeleireiros.
Protege: Orfanatos; Creches; Doceiras; Filhos em casa; Contra hérnia e Contra a peste.
Emblema: caixa com ungüentos, frasco de remédios, folha de palmeira.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Simpatias para o amor

SIMPATIAS CIGANAS PARA O AMOR
Simpatias de amor ciganas

Com o avanço cultural e científico conseguiu-se esclarecer  fenômenos, saberes e técnicas que antigamente , somente eram atribuídas ao reino da magia, inclusive começaram a formar parte de ramos do saber e ciência que nada haviam tido que ver com a feitiçaria.

Este desenvolvimento foi possível porque as pessoas nunca desejam acreditar na dimensão espiritual e,  porque,  finalmente o caminho que se deve percorrer quando se procura a verdade, tem sem dúvida que entrar no território da magia.

Nos ciganos, a sua maior característica é a saudade e a conexão com o mundo externo do sentir, onde as suas almas são livres, buscando sempre a transcendência da alma, porque a verdadeira magia para o povo cigano reside na sabedoria do seu espírito.

Estes seres,  dominados pela necessidade de sobreviver, criaram uma luta constante, assim como uma sensibilidade natural para as necessidades da nossa alma, principalmente quando o assunto é o amor e a paixão.

A tradição desde povo é portadora de uma gama de rituais de amor ciganos, que se traduz quase num romance místico que emana de si mistério e sensualidade, tendo como resultado um fogo autentico que nasce no interior do ser, que se traduz na ânsia permanente de ter uma relação de amor fogoso e apaixonado e necessidade de viver o momento como se não houvesse um amanhã.

Em meus estudos das simpatias ciganas e contato com as tradições ciganas, fiquei entendendo que algumas das simpatias que ,gentilmente ,os ciganos me deram, não são totalmente ciganas, porque foram adaptadas, melhoradas e algumas vezes modificadas devido ao povo cigano ser nômade e sofrer influencias vindas de outros povos e culturas entre os quais os ciganos viveram. No entanto, estas tradições ainda se encontram presentes em muitos povos.

Nesta minha coletânea de simpatias ciganas, encontrei estas Magias Ciganas as quais  me parecem  muito simples de fazer:

Simpatia para ter sorte no Amor

Numa Noite de Lua Cheia, arranje uma bacia cheia de água e coloque algo (alguma coisa que possa ser molhada e posteriormente ser seca) dentro que pertença à pessoa que ama. Retire esse objeto e deixe a secar ao Sol por 3 dias sem que apanhe a luz da Lua. Na manhã seguinte ao objeto se encontrar seco, peque num papel branco virgem previamente posto por 3 dias ao luar de Lua Cheia também e com uma caneta azul, faça uma seta em cada canto, sendo que fiquem voltadas para o centro. Depois embrulhe o objeto dentro dessa folha e esconda entre os seus pertences (de preferência os mais valiosos como o ouro, jóias e dinheiro).

Simpatia para o amor e paixão

Esta simpatia invoca o espírito do fogo, que é o que alimenta a atração entre um casal

Faça uma bolsinha de seda de cor vermelha e coloque-lhe dentro um punhado de grãos de pimenta negra, assim como uma folha de louro, 7 pétalas de rosa vermelha e um pedaço de algodão o qual deverá ser perfumado previamente com óleo de Almíscar, sete gotas do perfume do seu companheiro ou companheira, caso não tenha perfume dele poderá usar a água previamente coada de uma peça de vestuário dele ou dela onde exista grande quantidade de suor (se quiser poderá misturar o suor e o perfume).

Enterre a bolsinha num vaso e deverá logo plantar nesse vaso uma planta de arruda, isto numa noite de Lua cheia. Regue sempre o vaso de noite e nunca de dia.

Magia cigana para que um amor seja duradouro

Arranje um bolbo de uma tulipa vermelha e plante-o diretamente na terra ou num vaso. Quando estiver a plantar a flor deverá dizer 7 vezes o nome da pessoa amada.

Deve dar a esta planta todos os cuidados necessários para que cresça sã e forte. Todos os dias, aproxime-se  da tulipa e diga 7 vezes a seguinte frase:

“Te  dei meu coração, meu doce amado (diga o nome dele em vez de amado) e que o coração dele seja meu também”

Durante o crescimento da flor, crescerá também um amor entre ambos  forte, intenso e duradouro.
Banhos 
Acreditamos que todos os seres estão sob a vibração Original de um destes Orixás, como estamos em evolução, encarnamos diversas vezes em todas as vibrações, mas como saber qual é o Orixá que rege nossa atual encarnação ? Debaixo de qual Vibração Original estamos ?
  Através do signo


Vibração Original
signos
Orixalá
Leão
Ogum
Áries
Ogum
Escorpião
Oxossi
Touro
Oxossi
Libra
Xangô
Sagitário
Xangô
Peixes
Yorimá
Capricórnio
Yorimá
Aquário
Yori
Gêmeos
Yori
Virgem
Yemanjá
Câncer

  • Que se divide em quatro forças básicas:  
Signos do FOGO   Áries , Leão e Sagitário
Signos do AR         Gêmeos, Libra e Aquário
Signos da ÁGUA   : Câncer, Escorpião e Peixes
Signos da TERRA : Touro, Virgem e Capricórnio
 
Fogo e Ar     
  São considerados signos positivos
Água e Terra = São considerados signos negativos
  Ø      Isso por questão de polaridade (+ -) , e não por ser bom ou não

Fogo  = elemento Radiante
Ar   = elemento Expansivo
Água  = elemento Fluente
Terra  = elemento Coesivo

Os banhos ritualísticos de uma maneira geral são rituais, onde utilizamos determinados elementos da natureza, de maneira ordenada e com conhecimento de causa, com o intuito de troca energética entre o indivíduo e a natureza, a fim de fornecer-lhe equilíbrio energético e mental.
Estes banhos prestam-se para limpar as energias negativas, livrar as pessoas de influências negativas,  reequilibrar a pessoa, aumentar a capacidade receptiva do aparelho mediúnico, já que os chacras serão desobstruídos, enfim, tem grande importância na manutenção dos corpos.
Embora o banho utiliza-se de elementos materiais, que serão jogados sobre o corpo físico, a contraparte etérica será depositada sobre os chacras, corpo astral e aura que receberão diretamente o prana ou éter vital, bem como a parte astral dos elementos densos.
Não somente os médiuns ativos na Umbanda devem tomar determinados banhos, mas todos nós, em geral, podemos usá-los.
Temos algumas categorias de banhos :
 BANHOS  de ELEVAÇÃO OU LITURGICO
  ü      São utilizados só por médiuns iniciados (pois esse banho movimenta certas energias de ordem psíquica, podendo trazer sérios distúrbios se o médiuns não estiver pronto).
ü      Esse banho liga o médium com o seu próprio interior, fazendo-o elevar-se a níveis superiores, com isso cria um forte elo de ligação com seus mentores.
ü      Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes :
  • A colheita deve ser feita em fases lunares positivas, devido à abundância de prana. 
  • Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo. 
  •  Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas. 
  •  Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usamos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a 
  •  Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes 
  •  Lavar as ervas em água limpa e corrente 
  •  Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho 
  •  A quantidade de ervas, que irão compor o banho , são  1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas
  Preparo do Banho :
ü      Escolher 3,5,ou 7 ervas solares (p/ esse banho SÓ ERVAS DE ORIXALÁ).
ü   Colhendo-as verdes, na lua Nova ou Crescente, na hora planetária (9:00 a 12:00 h). ü      Numa vasilha de louça branca ou ágata;
ü      Lavar bem as ervas antes;
ü      Lavar as mãos e limpar com álcool;
ü    Água de mina ou cachoeira (água pura);
ü      Luz de lamparina (com azeite de oliva ou amêndoas-doces) fica no centro do pentagrama , em louvor a Orixalá;
ü      Tábua ou toalha riscada c/ pemba
ü      Triturar as ervas com as mãos, debaixo de uma boa corrente mental, (com os pensamentos, os mais puros possíveis),
ü       Côa-se retirando os resto das folhas,
ü      Toma  primeiro o banho de higienização física,
ü      Esse banho PASSA PELA CABEÇA,
ü      Ficar de costas para os cardeais OESTE ou LESTE, para absorção de energias;
ü      Respirar lenta e profundamente
ü      Não se enxugar por 3 minutos
ü      Melhor dia é DOMINGO
ü      Repetir esse banho sempre que houver necessidade.

  BANHOS DE DESCARGAS OU DESIMPREGNAÇÃO
  Popularmente conhecido como banhos de Descarrego, mas o correto é banho de descarga ou desimpregnação energética, é o banho mais comum e mais conhecido.
Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Toda esta egrégora formado por pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e todo a sorte de vírus espirituais que vão se aderindo ao aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nesta egrégora. Se não nos cuidarmos, vamos adquirindo doenças, distúrbios e podemos até ser obsediados.
Há dois tipos de banhos de descarrego :
1) Banho de Sal Grosso
2) Banho de Descarrego com Ervas
  
Banho de sal grosso
Este é o banho mais comumente utilizado, devido à sua simplicidade e eficiência. O elemento principal que é o sal grosso é excelente condutor elétrico e "absorve" muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas no aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, "lava" todo o aura, desmagnetizando-o negativamente.
O preparo deste banho é bem simples:

ü
      Uma vasilha de louça branca ou ágata
ü      3 "pedrinhas" de sal grosso em água morna ou fria.
ü      Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronal e frontal).

O porquê de não poder lavar os chacras superiores, está ligado ao fato de serem estes chacras ligados à coroa da pessoa, tendo que ser muito bem cuidada, já que é o elo de ligação, através da mediunidade, entre a pessoa e o plano astral superior.

ü      Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade.
ü      Pisar sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.
ü      Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um outro banho ritualístico, já que além das energias negativas, também se descarregou as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada, que só é conseguido com outro tipo de banho.
ü      Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (do tipo todos os dias ou uma vez por semana), pois ele realmente tira a energia do aura, deixando-o muito vulnerável.
ü      Pode  usar a água do mar, no lugar da água e sal grosso.
ü      Pode ser feito em qualquer fase da lua
  Banho de Descarrego com Ervas
Este banho é mais complexo e menos conhecido do que o de sal grosso. A função deste banho é a mesma que a do sal grosso, só que tem efeito mais duradouro e conseqüências maiores. Quando uma pessoa está ligada a uma obsessão e larvas astrais estão ligadas a ela, faz-se necessário um tratamento mais eficaz.

ü      Escolher 3,5,ou 7 ervas (da Vibração Original)
ü      Colhendo-as verdes, na lua Nova ou Crescente, na hora planetária (da Vibração Original)
ü      Lavar bem as ervas antes;
ü      Numa vasilha de louça branca ou ágata;
ü      Água FERVENTE sobre as ervas ;
ü      1 vela sobre o pentagrama , em louvor ao Orixá;
ü      Tábua ou toalha riscada c/ pemba
ü      Espera esfriar
ü      Toma  primeiro o banho de higienização física,
ü      Esse banho NÃO PASSA PELA CABEÇA,é do pescoço p/ baixo,
ü      É NECESSÀRIO DEIXAR AS ERVAS (SEM TRITURAR) PASSAR PELO CORPO.
ü      Ficar de frente para o cardeal SUL ;
ü      Respirar lenta e profundamente
ü      Não se enxugar por 3 minutos
ü      Melhor dia é (da Vibração Original) ver tabela
ü      Pisar sobre pequenos pedaços de carvão vegetal ou mineral( elemento carbono), já que eles absorverão a carga negativa
ü      Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade.
ü      Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas + os carvões. Aquilo que ficou sobre o nosso corpo, nós retiramos e juntamos com o que ficou no chão. Colocamos tudo num vidro (por ser isolante) e despachamos aquilo que é biodegradável, em água corrente. (sem o vidro é lógico).

BANHOS DE FIXAÇÃO OU RITUÁLISCO
 ü      ESTE BANHO É SÓ PARA MÉDIUNS
ü      Visa precipitar sem maior abundância fluída etérico-físicos (aumentar, facilitar o contato , a ligação, com seu mentor ),
ü      Usa ervas da VIBRAÇÃO ORIGINAL + ERVAS DA VIBRAÇÂO ORIGINAL DA ENTIDADE ATUANTE, na proporção 2:1
ü      É preparado da mesma forma do banho de elevação
ü      Pode ser com água fervente  ou dos sítios vibratórios (cachoeira,rio, mar, mina, etc)
Obs.: SE USAR ÁGUA FERVENTE, RETIRA AS ERVAS E DEPOSITA NUMA MATA, SE USAR ÁGUA DOS SITIOS VIBRATÓRIOS, COA ANTES E UTILIZA SOMENTE O SUMO.

ü      Pode ser fixado num pentagrama ou hexagrama
ü      Cardeal LESTE OU OESTE
ü      Não passar as ervas pelo corpo,
ü      Só do PESCOÇO para BAIXO,
ü      É bom utilizá-lo em dia de Adestramento Mediúnico
Este banho é usado para trabalhos ritualísticos e fechados ao público, onde se prestará a trabalhos de magia, iniciação ou consagração. Este banho é realizado apenas por quem é médium e irá realizar um trabalho aprofundado, onde tomará contato mais direto com as entidades elevadas. Este banho "abre" todos os chacras e a percepção mediúnica fica aguçadíssima.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
ü      Apesar do que tudo que aqui foi escrito,  vale lembrar que o assunto pode ser aprofundado em vários aspectos.
ü      A intenção foi apenas demonstrar a importância que os banhos tem sobre todos nós, principalmente para aqueles que são umbandistas e praticam estes rituais. Além de criar nas mentes daqueles que sejam adeptos da Umbanda, a consciência de que não cultuamos uma religião fetichista, mas uma religião que sabe integrar o espírito com a própria natureza e indiretamente com Deus, com os Orixás e todo o plano astral, porque é isto que eles querem de nós, que sejamos libertos das amarras da matéria e nos voltemos a Eles de maneira mais natural possível.
ü      Ao colher as ervas para a preparação banho, sempre tenha em mente a necessidade de estar consciente sobre aquilo que está fazendo (Força da Ação Psíquica). Assim, colhas as ervas de modo consciente, pedido a autorização para colher aquela folha, pois "alguém" é responsável por aquela planta.
ü      Sempre colha as folhas em números ímpares e em ordem crescente: uma folha da primeira erva a ser colhida, três da segunda, cinco da terceira, e assim por diante. Caso tenha dificuldade em encontrar as ervas afins para os banhos, utilize-se apenas das ervas solares - as relativas a Orixalá.

Importante :
  •          Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é  apenas sugestivo o efeito.
  •         Alguns banhos são feitos com água fria e as plantas são maceradas com as próprias mãos e só depois, se for o caso, adicionar um pouco de água quente, para suportar a temperatura da água.
  •        Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar. Alguns dizem que a água quente não é eficiente para um banho, mas esquecem que o elemento Fogo, também faz parte dos rituais de Umbanda. A água aquecida “agita” a mistura, liberando o prana das ervas.
  •        Acender uma vela e manter-se em oração e concentração, já que se está realizando um ritual.
  •           Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
  •           Embora todo o corpo será banhado, à parte da frente do corpo é que devemos dar maior atenção, já que estão as “portas” dos chacras, além da parte frontal possuir uma maior polaridade positiva, que tem propriedades elétricas de atrair as energias negativas e que são eliminadas com o banho, recebendo carga positiva e aceleradora.
BANHOS DE ESSÊNCIAS

ü      Pode ser usado em QUALQUER FASE LUNAR
ü      Qualquer horário
ü      DEVEM PASSAR PELA CABEÇA
ü      Coloca-se 3 gotas de uma essência ou combinação de 1 gota de 3 essências em 1 litro de água,
ü      O vasilhame deve ser um vidro escuro, para não precipitar os fluidos com a passagem total de luz.
ü      Agitar para misturar
ü      Mentalizar a cor do Orixá (ver tabela acima)
ü      Respirar muito suavemente
ü      Esperar os 3 minutos p/ enxugar-se